domingo, 10 de agosto de 2008

Pra não dizer que não falei dos 50 anos da Bossa

Durante o fim de semana vários temas me socaram a mente para algum post aqui no Mistureba. Mas acompanhado dos socos vinham os nós e nada se desembaraçava.

Improvisei uma depressão na tentativa de escrever algo poético, mas a felicidade de cara nocauteou essa hipótese.

Usei o plano b, retirei-me do quarto e fui até a geladeira e mandei algumas cervejas. Bebi umas e outras latinhas durante umas duas horas. Ouvi alguns sons malucos, só que meu cérebro declarou greve e nada pude fazer.

Na tentativa desesperada por idéias, usei a desculpa de ir ao bar assistir algum jogo de futebol. Por lá, empurrei para dentro do meu ser um considerado número de litros de cerveja e doses. Mas no final das contas, acabei continuando sem inspiração e sem grana também. Isso sim, foi dose!

Mas aí veio o domingo. E as negociações com meu sistema cerebral continuaram. Pois precisava: pensar, criar, inspirar e postar algo no blog.

Novamente vários temas me fizeram convite. Resolvi aceitar o da Bossa Nova.

Em uma versão light e moderna de Vinícius de Moraes, por exemplo, tomava café ao invés de uísque. E usei o computador, e jamais escrevi algo em alguma máquina de escrever como o poeta fazia com total maestria.

Perdido em uma tarde de agosto, revirei páginas e mais páginas de bibliotecas virtuais e do meu pequenino acervo pessoal para ler sobre o assunto. Coisa que faço desde 1999 e não canso.

Não quero aqui passar o que sei sobre o gênero, ou comentar seus grandes e eternos clássicos.

Somente quero lembrar a idéia e importância que um movimento musical faz nas mais diversas sociedades. E assim fez com melodias perfumadas e letras inesquecíveis a Bossa Nova.

São 50 anos de leveza sonora nos jardins apaixonados da vida. Meio século de canções feitas com aroma de amor, que deixam o mundo mais romântico.

São 5 décadas, e a Bossa era para já estar velha. Mas sua autenticidade e fidelidade com a beleza; a mantém sempre NOVA.


foto extraída da coleção "o amor, o sorriso e a flor" de 1998. Foto de cima o mesmo


E mais ou menos assim a história começou.

Idem fotos a cima

Época em que a amizade era essencial...

E as pessoas 50 anos depois preferem ver desgraças na Tv e acelerar o mundo

As referências

Vinícius e Tom no inicio da Bossa

Link para um resumo geral sobre a Bossa Nova: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa_nova

Vanildo (Marley) "a não ser que algo de extraordinário ocorra durante a semana e que mereça um destaque diferenciado, postaremos pelo menos por enquanto, nos finais de semana. O tempo tá curto minha gente".

Um comentário:

Albano disse...

São por textos assim q a Bossa nova q deveria ser velha caminha rumu a imortalidade!!!!!