quinta-feira, 31 de julho de 2008

Esclarecendo

Antes do meu post oficial, quero aqui esclarecer ao pessoal de Alterosa que ficaram bravinhos comigo sobre a legenda que coloquei em uma das fotos que tirei para um dos postes a respeito do encontro de motociclistas, no último domingo. Estão dizendo que sou louco, mas verão que tenho razão e não sou biruta não.

Na legenda dizia que o evento tinha lá no domingo mais de 5.000 pessoas. Aí tão me dizendo que tinha bem mais de 5.000 e não só isso. He he, pegarei vocês que me chamaram de louco por isso.

Se eu coloquei na legenda mais de 5.000 pessoas, é porque não era só 5.000 e sim poderia ter 7, 8 e até 1000.000.000.00 de pessoas. Certo? Acho que sim né? Ufa! Bela desculpa que arrumei.

E uma curiosidade ou falta de sorte. Na minha passagem rapidinha por Alterosa hoje( cheguei agora pouco, 20h53), além de escutar várias por essa legenda mal interpretada, encontro por lá um maluco formado em cinema na USP, uma espécie de nômade mauricinho. Se é que isso existe. E que esteve lá esse final de semana para fazer um filme sobre o encontro de motociclistas e a cidade. E a minha idéia na qual me iludi achando que era única, foi trucidada.

Mas não perdi tempo e chamei o “gênio” para ano que vêm fazermos uma parceria. Santo desinteresse. Tive a sensação que ele não curtiu muito não. Ele precisa é de uma mistureba – hibrida urgente. E nós do blog aqui defendemos sempre parcerias. Sejam elas certeiras ou bizarras.

Termino com uma frase do sempre aglutinador de tribos, Renato Russo:
“"O importante é você fazer o que quer. Esqueça os rótulos, o que importa é a amizade"




(A gora é pra valer!)

Crítica a crítica

Fuçando nos jornais na manhã de quarta-feira 30/07 deste ano que acelera nossa idade, vi em uma das páginas a foto de Renato Russo, Cazuza e do grupo RPM. Então conseqüentemente me interessei em ler o que estava escrito sobre os tais.

Vi que era a respeito de trabalhos que estavam guardados e que só agora estão sendo lançados. Um CD de Renato Russo “O Trovador Solitário”(Discobertas/Coqueiro Verde), um DVD de Cazuza “Pra Sempre” (Universal) e um Box com quatro CDs e um DVD do RPM “Revolução! – 25 anos” ( Sony/BMG). Até aí tudo bem.

Mas no decorrer do texto que lia, fui me alimentando de algumas interrogações.
O autor da crítica, o bacana Lauro Lisboa Garcia, falando no popular, desceu a lenha nos trabalhos. Disse que os artistas do rock nacional dos anos 80, depois de terem sido febres, agora alguns se mantêm “as raspas e os restos”. Foram feitas ali duras observações a respeito desses materiais que estão indo para o conhecimento do público.

Minhas interrogações começam justamente nesse ponto. Alguma parte da mídia, englobando tudo, inclusive os críticos. Queixam-se da péssima qualidade de artistas. Do gosto ruim do povo para a arte. E alguns dessa mídia dizem que a galera não valoriza o artista do passado. E o pior, essa mídia critica a mídia em geral por não valorizar os grandes nomes do passado.

Então se existe essa cobrança, se dizem que a mídia é responsável em valorizar coisas boas para quem a acompanha, e acham que todos devem valorizar o que já passou. Por que então essa mesma mídia quando é lançado um tributo ou coisa parecida é a primeira a criticar?

Por que tanta rigidez em comentar um trabalho que só está sendo lançado para que grandes nomes passados fiquem em evidência? E que as pessoas mais jovens os conheçam? Não é para dar valor nas grandes obras?

Respeito à opinião deste crítico que escreveu sobre esses 3 trabalhos. Mas mesmo assim acho que por mais que tributos e outros tipos de homenagens quando lançados não sejam tecnicamente sedutores, é preciso que se tenham menos socos diretos nesse tipo de material.

Ele até tenta desengasgar alguns elogios para essa turma, mas a moela temperada com pimenta ardida, já tinha matado os três pobres trabalhos.

Mesmo que seja só para agradar quarentões como ele cita (o que não é verdade, porque eu me interesso e muito no rock brasuca dos anos 80, e passei um pouquinho só da metade do que ele disse) é preciso ver o outro lado da nota. O outro lado é que, tem gente que não quer saber de qualidade, de como foi produzindo ou coisas assim. E sim, querem apreciar obras, de grandes ídolos que marcaram de certa forma a vida de muitos. Sejam de 40, 50, 60, 70, 80, 90 e até de 20 ou 10 anos.

Senhores críticos, senhora mídia. Podem continuar a colocar seus pontos de vista sobre esse tipo de trabalho, pois opinião é filha da democracia. Mas não reclamem depois que a massa é burra e que a memória do brasileiro é curta. Porque tem sempre alguém de vocês exagerando no tempero das refeições artísticas do passado que tentam respirar perante a dinâmica desinteressante que rola em dias atuais.


Vanildo (Marley)







Um comentário:

Albano disse...

Eu adorei este post cara, vc conseguiu prender a minha atençao do começo ao fim e fez os comentarios q eu imagina fazer,simplesmente perfeito o post. Adorei a parte da moela com pimenta cara, espero q continuem assim cara,abrzz

Albano Zulu!!!!