segunda-feira, 18 de maio de 2009

A doce agonia de quem ama

Mais um post brega e ridíulo...

O som ritmado da sua voz ecoa em meus ouvidos. Estes estão cansados de ouvir palavras que estão longe de você. Bailando por entre carros e pessoas, deixo-me conduzir pelo belo espetáculo que é a vida. Vida que vira contemplação inútil sem sua companhia. As palavras ditas por você acompanham meu tortuoso destino...

Coreografando passos apressados corro ao seu encontro. É difícil aceitar que meus esforços não apressam o tempo. O buzinar constante do trânsito parado acelera ainda mais o palpitar do meu coração. Sofrido coração! Na ânsia de te encontrar ele tenta fugir por entre meus lábios, mas é tentativa vã.

Olhando o relógio conto os muitos minutos estacionados neste engarrafamento. Com ironias demasiadas, o destino vai escrevendo o deprimido texto da espera.

A sanidade já prestes a sair de cena e a loucura pronta a assumir o controle. Os carros agora andam. O balanço que eu sentia forte no peito agora pode ser visto. A agitação do meu coração é visível. A lembrança da sua voz se mistura a vozes de anjos que anunciam o fim de tamanho desalento.

O momento se ascende com o termino dos sofrimentos que já não são lembrados. O que penei distante de ti foi sanado e é totalmente sem valor diante do reencontro.

Queimando de alegria alcanço seu corpo. Junto de ti sinto-me envolta em nuvens de êxtase. Todas as emoções que ardiam reprimidas em nossas almas enquanto separadas se unem em um mesmo espírito. Agora, unidas em igual emoção, nossas almas atingem o anseio de estarem novamente completas.

Por Janaina Takai

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