Se era para sentir saudade, já cumpri a missão. Em até certo excesso. A distância infinita do céu traduz os dias inseguros e intranqüilos que vivo. Nuvens, sol e aquele azul dito perfeito, brigam em frente aos meus olhos famintos pela beleza seqüestrada pelo fim.
Se não era para sentir dor, não foi possível realizar essa proeza. Pois sem a delicadeza impiedosa, qualquer sentimento respira pobreza e pede esmola em becos adormecidos.
E por certos momentos, não sei se era ou é. Mas ando folheando os ares tentando traduzir tanta saudade nos meus dias incolores.
Ps: O texto foi escrito às 24:54 do dia 19/05 deste veloz ano, que com toda certeza corre mais que o Rubinho.
Outra Ps: na verdade qualquer coisa corre mais que o Rubinho.
Vanildo Marley
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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